Arrebatada
Eu não quero a ternura
quero o fogo
a chama da loucura desatada
quero a febre dos sentidos
e o desejo
o tumulto da paixão arrebatada
Eu não quero só o olhar
quero o corpo
abismo de navalha que nos mata
quero o cume da avidez
e do delírio
sequiosa faminta apaixonada
Eu não quero o deleite
do amor
quero tudo o que é voraz
Eu quero a lava
Maria Teresa Horta.
Sem comentários:
Enviar um comentário