segunda-feira, 28 de outubro de 2013

SONNET 73
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That time of year thou mayst in me behold,
When yellow leaves, or none, or few, do hang
Upon those boughs which shake against the cold,
Bare ruined choirs, where late the sweet birds sang.
In me thou seest the twilight of such day,
As after sunset fadeth in the west,
Which by and by black night doth take away,
Death's second self, that seals up all in rest.
In me thou seest the glowing of such fire,
That on the ashes of his youth doth lie,
As the death-bed whereon it must expire,
Consumed with that which it was nourished by.
   This thou perceiv'st, which makes thy love more strong,
   To love that well, which thou must leave ere long.
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–William Shakespeare

Essa época do ano em que tu possas me ver,
Quando as folhas amarelas, ou nenhumas, ou poucas, se dependuram
desde os ramos que tremem contra o frio,
Coros arruinados nus, onde tarde os doces pássaros cantaram.
Em mim tu vês o crepúsculo desse dia,
Como depois do sol a minguar no oeste,
Que, por e por noite negra levou para longe,
Segundo ego da Morte, que sela todos no repouso.
Em mim tu vês a luminuscência de tal fogo,
Que sobre as cinzas de sua juventude pode mentir,
Como o leito de morte aonde ele deve expirar,
Consumido com aquilo por que era alimentado.
Isto o mais percebido, o que torna o teu amor mais forte,
Amar isso bem, o que deve ocorrer em breve ..

(trad. .a.c.)


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