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Astrónomos norte-americanos descobriram a galáxia mais distante, até agora conhecida, cuja luz foi emitida quando o Universo apenas tinha cinco por cento da sua idade actual, 13.800 milhões de anos, divulgou hoje a revista Nature.
A distância da galáxia, baptizada como z8-GND-5296, foi confirmada, de forma inédita, por um espectrógrafo, aparelho que faz o registo fotográfico de um espectro luminoso.
A galáxia (conjunto de estrelas) foi detectada entre 43 candidatas, através de imagens infravermelhas captadas pelo Telescópio Espacial Hubble, com a sua distância a ser confirmada pelas observações realizadas com o espectrógrafo MOSFIRE do Telescópio Keck, no Havai.
A equipa de astrónomos liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, observou também que a galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", 300 vezes por ano a massa do Sol, comparativamente com a da Via Láctea, que forma anualmente entre duas a três estrelas.
Para Steven Finkelstein, "estas descobertas dão pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que este pode ter zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se pensava".
Lusa/SOL
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