terça-feira, 29 de outubro de 2013

Soneto 138

SONNET 138
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When my love swears that she is made of truth,
I do believe her though I know she lies,
That she might think me some untutored youth,
Unlearned in the world's false subtleties.
Thus vainly thinking that she thinks me young,
Although she knows my days are past the best,
Simply I credit her false-speaking tongue,
On both sides thus is simple truth suppressed.
But wherefore says she not she is unjust?
And wherefore say not I that I am old?
O love's best habit is in seeming trust,
And age in love loves not to have years told.
Therefore I lie with her, and she with me,
And in our faults by lies we flattered be.
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–William Shakespeare


Quando meu amor jura que ela é feita de verdade,
Eu acredito nela sabendo que ela mentiu
Que ela poderia pensar que sou algum jovem ignorante
Desaprendido em falsas sutilezas do mundo.
Assim é em vão pensar que ela me acha jovem,
Embora ela saiba que meus dias melhores são passado,
Simplesmente eu credito-lhe a língua que fala falso,
Em ambos os lados, portanto, é a simples verdade suprimida.
Mas por que diz ela que não é injusta?
E por que não diz que eu sou velho?
Melhor hábito d'amor está na confiança aparente,
E idade no amor não gosta de ter anos contados.
Portanto, eu minto para ela, e ela comigo,
E por nossa culpa por mentiras somos lisonjeados.

-William Shakespeare
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(trad. .aj c.)

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