caderno01-ajc
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Paciente espera
Denso, mas transparente
Como uma lágrima…
Quem me dera um poema assim!
Mas…
Este rascar de pena! Esse
Ringir de articulações… Não ouves?
Ai do poema
Quem assim escreve a mão infiel
Enquanto – em silencia a pobre alma
Pacientemente espera.
Mário Quintana
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