sexta-feira, 1 de novembro de 2013

rútilo coração

16 de Setembro de 2010 às 23:54
O homem da mente
orienta-se em si próprio,
Centra nele o universo.
Desde o ser até ao não-ser.
Torna-se o fulcro do eterno
e do permanente renascimento,
Nele tudo existe, apenas.
Observa as estrelas sem filtros,
Dimensiona e limita o infinito,
captura a estética do movimento
Tanto o da semente que fecunda a terra
Como o da bala que penetra o peito.
Domina a ética do nascer e do pôr do Sol
Num mesmo sentido de exaltação.
Acompanha as estações do ano
E estabelece em paralelo
as estações da sua alma
Com esperanças migratórias.

Dentro de si contempla mundos,
Outros espaços com mais dimensões
Numa roda que gira à sua volta
Rodopiando os vivos e os mortos
Sol e chuva, noite e dia, amor e...
Ele entra na dança do regresso eterno.

O coração do homem cintilante
Trava a injustiça circundante
Gosta de ver os pontos nos is
Luta contra o canibalismo social
E lembra as gerações futuras
mais os direitos das anteriores

Não se deixa formatar por oco:
É do fundo interior que se recomeça,
Sem amor e poesia nada sobreviverá!

...aj c.


foto ...aj c.



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