sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Porque eu cresço para te amar
e entro na tua morada secreta
com os olhos fechados no tempo,
quero ser a sombra do teu desejo.

Porque me soltas os cabelos
na embriaguês do teu ventre
não te pergunto se ainda és gruta
para abrigar a minha fera perdida.

Qualquer gesto teu me reacende,
arrepio-me se pronuncias o meu nome
ecoam cinzas de versos no sangue.

Saberás ao que vou incitar-te no corpo
o quanto me vou afundar no teu amor 
para seres tudo o que te invento em solidão.

texto e foto /...aj c.
(10-10-2010)

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