Onde estiveste este tempo todo?
Por aí.
Chegaste há muito?
Agorinha mesmo.
Como é possível eu ter tanto para te dizer?
Tanto que nem sei por onde começar.
Será que é o tempo que me engana?
ou sou eu que tento iludir a morte
reinventando os caminhos que ela apaga
quando me adormece as paixões?
Mas também que importa?
o que eu mais quero é ser criança,
caminhar de rosto ao sol
ou à chuva, ou ao vento.
Queres vir comigo?
Anda
dá-me a tua mão,
no amor é díficil acertar o passo
mas não há melhor jornada
quando entramos no ritmo certo.
Dou-te a minha mão
Anda.
Vens?
...aj c.
(20-08-2010)
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