sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Me reflicto em tua pele de flores
como na água dos teus olhos.
Em mim mesmo a imagem de fonte
reduzida ao mistério do teu ventre.

Em voz alta, um refrão sem fim
arrebatando o teu nome do céu
que parte da tua cintura jardim
para eternidades por nós desatadas.

O amor, em seus pássaros de fogo,
espera para explodir liquefeito
no descuido que ao sonho passou.

Através das palavras nascem as horas
onde a loucura repousa à nossa espera,
restituo-me em tua luz de fim de tempestade.

...aj c.

(07-12-2010)

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