de sol a sol
de terra a terra
a eterna revolução do universo
a geração do amor e da felicidade
horizontes de espanto e beleza
de um coração a outro coração
até ao poema universal num sonho vivo.
(14-12-2010)
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Escrevo-te enquanto o mundo se desfaz
e eu sinto o sangue a marulhar desolado
que é perdida a alma na travessia do silêncio
que é desfeito o olhar pelos intervalos dos eclipses
Saberás tu quando me leres em um dia vazio
que a saliva se transforma em ternas pétalas
quando uma ideia de ti é uma terra lavrada,
por uma estrada solar que nunca mais acaba?
...aj c.
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