domingo, 25 de agosto de 2013

Tão branca como a pérola

Tão branca como a pérola
quase se liquefaz com a memória
faces aromatizadas de almíscar
era mais que bela em tudo.
Quando seus negros lunares
me partiam a alma perguntei:
Há amor em tua brancura,
altivez na tua negrura?
Meu pai é escriba de reis. disse,
e ao beijar de repente, com amor,
temeu revelar seus segredos
e com a tinta me salpicou.

Abu ahmad Ibn Hyyun (séc. XII)
Foto: Tão branca como a pérola
quase se liquefaz com a memória
faces aromatizadas  de almíscar
era mais que bela em tudo.
Quando seus negros lunares
me partiam a alma perguntei:
Há amor em tua brancura,
altivez na tua negrura?
Meu pai é escriba de reis. disse,
e ao beijar de repente, com amor,
temeu revelar seus segredos
e com a tinta me salpicou.

Abu ahmad Ibn Hyyun (séc. XII)
" Tan blanca como la perla
         que casi se licua con el recuerdo,
         mejillas aderezadas de almizcle;
         era más que bella del todo.
         Cuando sus negros lunares
         me partían el alma, pregunté :
         ¿ Hay amor en tu blancura,
         altivez en tu negrura ?
         Mi padre es escriba de reyes, dijo,
         y al besarle de repente, con amor,
         temió revelar sus secretos,
         y con la tinta me salpicó "

          Abu ahmad Ibn Hyyun.  ( Siglo XII )

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