segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Chegaste como o ar









Chegaste como o ar, entraste
Pelas fendas da janela, fragrante
Mas já eras vento antes de chegada
Sobre minhas pedras molhadas.

Sei de teus cabelos de neblina
De teus olhos de brisa marejada
Que não és só das flores nem das aves
Pois entras na paisagem, movimento puro.

Sopro-te agora versos suplicantes
Que me fazes nascer em remoinho

aj c.



foto: aj c.

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